Festival Utopia projeta Braga no mundo literário e cultural internacional

Está oficialmente aberta a III edição do Festival Literário Utopia, que vai decorrer até ao dia 23 de novembro, com uma programação rica e abrangente, envolvendo vários espaços culturais e escolas de Braga. Um evento que, graças à dimensão e alcance dos seus protagonistas, com Prémios Nobel e vultos culturais, projeta e coloca Braga no mundo literário e cultural a nível nacional e internacional.


O epicentro do Utopia volta a ser o Espaço Vita, os Claustros do mesmo espaço e a icónica Capela Imaculada. A sessão de abertura teve casa simpática, apesar das condições climatéricas antipáticas.


Na sessão de boas-vindas, Paulo Ferreira, diretor do Festival, fez questão de frisar o crescimento do evento, que começou em 2023 como uma vontade de criar um espaço para a literatura habitar o centro da vida pública, mas que, em apenas dois anos, tornou-se, «numa plataforma em expansão. Hoje, o Utopia é um gesto que parte de Braga, mas que já não se fecha aqui», disse, dando exemplo das presenças nas cidades de Bogotá e Medellín, na Colômbia; com escritores e editores da região do Minho. E, em 2026, o Utopia Braga estará em Ponta Delgada, Capital Portuguesa da Cultura.


Por sua vez, João Rodrigues teve ontem o seu primeiro ato público como presidente da Câmara de Braga. Na sua estreia no festival como líder do executivo bracarense, também deu as boas-vindas a todos, agradeceu a todos quantos fazem crescer o Utopia, que «não é apenas um evento em Braga, é um rosto de Braga».


E também ele recordou que o que começou como um gesto corajoso, de pôr a literatura no centro da vida pública, «é hoje um sinal claro daquilo que Braga quer ser, «uma comunidade que lê, que pensa e que procura conhecer mais através das palavras. No ano em que somos Capital Portuguesa da Cultura, acolher o Utopia é mostrar uma cidade descomplexada, cosmopolita, que se respeita a si própria e que já não pede licença a ninguém para seguir o seu caminho».

×