30 JUL 2025

O presidente da Câmara de Ponte da Barca, Augusto Marinho, espera que ao início da manhã desta quarta-feira sejam mobilizados meios aéreos pesados para controlar o incêndio que lavra desde sábado no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).

“Espero que depois do apelo que fiz hoje [terça-feira], os meios aéreos pesados sejam intensificados amanhã [quarta-feira] de manhã. Ainda não tenho indicação quando estarão empenhados, mas espero que seja logo pela manhã”, afirmou Augusto Marinho.

O autarca social-democrata que falava à Lusa, cerca das 22h29, no final depois de “um ‘briefing’ entre as entidades presentes no terreno” para definir a estratégia para quarta-feira de combate ao incêndio que deflagrou na noite de sábado no Parque Nacional da Peneda-Gerês disse que “o cenário é muito complicado”.

“Temos duas preocupações maiores que têm a ver com a progressão da frente na freguesia de Ermida e, que se está a direcionar para a aldeia de Germil. Temos muito receio no impacto na aldeia, mas também que possa divergir para Terras de Bouro, [no distrito de Braga] ou entrar em outras aldeias do concelho de Ponte da Barca”, afirmou.

Augusto Marinho adiantou existir “outra frente que lavra na Serra Amarela que se não for controlada poderá ir em direção à Mata do Cabril que é uma das poucas áreas de reserva integral do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG)”. “Passando essa zona o incêndio vai para Espanha”, frisou, referindo que a estratégia hoje definida, prevê a mobilização de “operacionais para a frentes de combate, apoiados com meios aéreos”

O presidente da Câmara de Ponte da Barca sublinhou que o incêndio “é muito difícil, com uma grande extensão e, com uma área ardida muito grande”. “O controlo das chamas depende de muitos fatores, desde logo as condições climatéricas e, o envolvimento dos meios aéreos que é essencial”, alertou.

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