30 JUL 2025

O presidente da Câmara de Ponte da Barca pediu hoje ajuda com reforço de meios aéreos para “salvar” a aldeia de Germil, no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), em risco de “ficar cercada” pelo fogo.

“As chamas estão a 300 metros da aldeia. Se não houver reforço de meios aéreos a aldeia vai ficar cercada pelas chamas”, afirmou à Lusa Augusto Marinho.

O autarca social-democrata adiantou que a população “ainda não foi retirada da aldeia porque os bombeiros estão a avaliar todas as possibilidades”.

“É impossível fazer combate projetando água. Tem de ser combate apeado. O efetivo aqui também não é grande. É necessário e é urgente o apoio de meios aéreos que, em pouco tempo, ajudavam a controlar o fogo”, apelou, referindo que a aldeia, situada na União de Freguesias de Entre-Ambos-os-Rios, Ermida e Germil, conta com cerca de 40 habitantes.

Augusto Marinho disse já ter falado com o secretário de Estado da Proteção Civil a pedir mais meios aéreos para travar a frente que ameaça a aldeia de Germil, no concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo.

Os meios aéreos são pedidos mas “sem retirar um dos dois meios aéreos que combatem o fogo na Serra Amarela, que estão a apoiar o dispositivo apeado. Com a alteração das condições climatéricas previstas para as próximas horas, o incêndio pode ficar numa situação muito complicada”, sublinhou.

De acordo com o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 11:50 o fogo que deflagrou na noite de sábado mobilizava 412 operacionais, apoiados por 133 viaturas e cinco meios aéreos.

Esta manhã, pelas 10:00, o autarca referiu que “durante a noite e madrugada o incêndio progrediu muito rápido em direção da aldeia de Germil” e que a chegada a esta aldeia era a sua maior preocupação.

Contudo, Augusto Marinho apontou também como outra “preocupação” o fogo que lavra na Serra Amarela.

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