Os fogos que lavram na região Minho continuam descontrolados e já há bombeiros a ceder ao cansaço. Em Ponte de Lima, o incêndio que lavra desde segunda-feira à noite já atravessou quatro freguesias - Rebordões, Correlhã, Facha e Vitorino de Piães e está esta quarta-feira a arder entregue a si próprio, em duas frentes, por inacessibilidade dos meios terrestres e falta de disponibilidade dos meios aéreos.
Por Ponte da Barca, o presidente da Câmara pediu ao Governo para acionar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil ou outros acordos bilaterais com outros países para combater o incêndio no PNPG. “Falei com a ministra da Administração Interna. Pedi-lhe para acionar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil ou acordos bilaterais com Espanha ou com outros países que achar mais rápidos que ajudem a combater este flagelo, quer em Ponte da Barca quer no país”, afirmou à Lusa, Augusto Marinho.
O pedido do autarca social-democrata surge depois vários apelos que tem vindo a dirigido ao Governo, sem sucesso, para reforço dos meios aéreos para combate ao incêndio que começou no sábado no Parque Nacional da Peneda-Gerês. “É impossível combater este incêndio com apenas um meio aéreo. Esta frase diz tudo. Estou indignado, revoltado”, afirmou à Lusa Augusto Marinho.
O Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia visa coordenar a resposta a emergências e desastres, oferecendo assistência a países afetados por catástrofes naturais ou de origem humana.