18 AGO 2025

Os 14 concelhos do distrito de Braga ainda só aproveitaram 42 milhões de euros dos mais de 152 milhões de euros que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) reservou ao setor da habitação nos seis municípios do Cávado e nos sete municípios do Ave e no município de Celorico de Basto, que integra a sub-região do Tâmega e Sousa.

Até ao pri- meiro dia de agosto deste ano, a área da habitação era a que tinha a pior taxa de execução no distrito de Braga, entre as 13 áreas de atividade financiadas pelo PRR com mais de dois mi- lhões de euros. O relatório de monitorização da execução do Plano de Recuperação e Resiliência revela que até ao final do mês de julho de 2025, o distrito de Braga tinha executado 42 milhões 116 mil 359 euros dos 151 milhões 726 mil 771 euros que foram aprovados para a construção, reabilitação e aquisições de habitações nos 14 municípios do Baixo Minho.

A taxa de execução, a um ano do fim do PRR, é de 29 por cento, precisa o relatório publicado pela entidade gestora da “basuca” europeia. O PRR tinha, no entanto, contratados 145 projetos, que envolvem 146 milhões 515 mil 879 euros, que podem ser perdidos na parte em que não forem executados em tempo útil.

O Município de Celorico de Basto regista a melhor taxa de execução do PRR entre os 14 concelhos do distrito de Braga. Realizou até final de julho 62 por cento dos investimentos que tinha assegurado. Foram 15,5 milhões de euros executados, no âmbito de um valor total aprovado de quase 28 milhões de euros.

Também acima dos 50 por cento de execução dos apoios do PRR estão os municípios de Vila Verde (52%) e Vizela (55%). No lado oposto ficou o município de Fafe, que registou a taxa mais bai- xa de execução do PRR. Os 32 por cento de execução apenas garante 14,6 dos 46 milhões de apoios aprovados.

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