27 SET 2025

Subiram, este sábado de manhã, os Escadórios do Bom Jesus do Monte quase 2000 bombeiros para a já conhecida prova “Escadórios da humanidade”. O melhor tempo ficou com o Bombeiro Sapador do Funchal, David Vieira, que subiu os 573 degraus do Bom Jesus de Braga em 5min23, batendo assim todos os Records da mesma prova em anos anteriores.

 
David, é pai de em bebé de 21 meses e diz ter treinado para a prova “durante cerca de 2 meses”. Sobre a prova, o Bombeiro do Funchal acrescenta que “é muito exigente, principalmente no meio de etapa, quando se olha para cima e se vê aqueles degraus todos”.

 
Para a Eduarda Gomes, diretora da prova, os Escadórios da Humanidade é mais que uma prova, é como “uma família”, uma vez que acompanham os bombeiros em “todos os momentos”, e relata que há “mães que fazem a prova grávidas e que agora fazem questão de virem com os filhos”


Esta é uma prova que junta, não só bombeiros de todo o país, como bombeiros da Polónia, França, Espanha e das ilhas da Madeiras e dos Açores, “que este ano vieram em massa”, e isso “enche o coração”


Cláudio Pereira, é Bombeiro na França, tem pais portugueses mas nasceu lá. Veio à prova dos Escadórios da Humanidade com oito bombeiros pela primeira vez este ano e já estão a “combinar para vir outra vez” pois gostaram muito, apesar de ser “um bocado difícil”. Cláudio compara a prova com uma que fizeram na França em que subiram 15 andares “mas não é igual a esta, aqui sobe-se tudo de uma vez”


A representar os Bombeiros Sapadores de Braga estiveram seis bombeiros. Carlos Ribeiro, bombeiro sapador há meio ano, fez a prova pela 1º vez este ano, diz ter vindo “para ver como é que era”. Os Sapadores de Braga vierem em espirito de equipa, “na desportiva, todos juntos e não em modo competitivo”. Comparando a prova a uma ocorrência, Carlos afirma que “é mais difícil ir a uma ocorrência porque a nível psicológico” pois não sabem o que irão encontrar.

 

Por sua vez, Varico Pereira, Vice-Presidente da Confraria do Bom Jesus do Monte, diz ficar muito feliz por “existir uma participação massiva”. E espera ainda que o Bom Jesus possa continuar a ser palco desta prova com estes soldados da paz, “que bem merecem momentos de convívio e competição saudável”.


O reitor da Basílica do Bom Jesus do Monte, cónego João Paulo Alves, acrescenta que esta prova “dignifica este espaço como património da humanidade e os homem e mulheres que em favor da humanidade dão o seu tempo e as sua vida”

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