O início das obras da Escola de Formação de Executivos da Universidade do Minho- UMinhoExec ficou, ontem, marcado por uma simbólica “Cerimónia de lançamento da primeira telha”, um ato protocolar que bem expressou a importância de uma intervenção emblemática, que devolverá à cidade o icónico Edifício do Castelo.
Com um investimento de nove milhões de euros, cinco dos quais financiados pelo Programa Portugal 2030, através da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), e os restantes pela Câmara Municipal de Braga (CMB) e por 20 empresas e instituições associadas da UMinhoExec, esta intervenção representa a reaproximação entre conhecimento, economia e território. Efetiva ainda um estreitar de relações entre o ensino superior e o tecido empresarial, através de um projeto que promete alavancar o tecido empresarial da região.
Apontando o Edifício do Castelo como «o local onde o passado é usado para transformar o futuro», Luís Aguiar- Conraria defendeu que a obra consiste em «reabilitar um edifício emblemático, mas degradado, para o transformar numa escola de formação executiva, que se tornará uma referência nacional». Recordou ainda que o projeto vai de encontro à vontade da Câmara Municipal de Braga de «tornar a cidade também numa referência nacional na formação de adultos».
Para o presidente da escola a participação das 20 associadas fundadoras é representativa de um «processo que resume o espírito da UMinhoExec, de uma congregação de vontades».
«A vontade da EGG é de ter uma escola de formação executiva excepcional e de devolver o Edifício do Castelo à cidade», afiançou, revelando que «quando o edifício estiver concluído, as portas estarão sempre abertas, de maneira a fazer a ligação entre a Rua do Castelo e o Largo Terreiro do Castelo, onde se encontra situada a Torre de Menagem.
Coube ao reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, encerrar as intervenções recordando a longevidade deste processo, confessando que em vários momentos esteve «no limite da resistência à pressão» que era exercida sobre a UMinho e sobre ele, em particular, para se encontrar uma solução para este edifício.