«As tecnologias devem servir a pessoa, não substituí-la; devem enriquecer o processo de aprendizagem, não empobrecer as relações e as comunidades. Uma universidade e uma escola católica sem visão correm o risco de cair no eficientismo sem alma, na padronização do conhecimento, que se transforma em empobrecimento espiritual», escreve Leão XIV, na carta apostólica ‘Desenhar novos mapas de esperança’, que assinala o 60.º aniversário da declaração ‘Gravissimum Educationis’, do Concílio Vaticano II, sobre a educação.
O novo documento alerta para os riscos de uma cultura educativa centrada apenas na tecnologia e na produtividade, propondo um «humanismo integral» que una conhecimento, ética e fé.
O Papa realça que «nenhum algoritmo poderá substituir o que torna a educação humana: poesia, ironia, amor, arte, imaginação, a alegria da descoberta e até mesmo a educação para o erro como oportunidade de crescimento».