O Santuário do Bom Jesus, em Braga, volta a merecer atenção no Comité do Património Mundial da UNESCO, que analisa o estado de conservação do icónico conjunto monumental, classificado desde 2019. O relatório português destaca os esforços de preservação deste emblemático espaço de peregrinação e sublinha os desafios da gestão de fluxos turísticos, procurando garantir a harmonia entre devoção, paisagem e sustentabilidade.
Em Guimarães, o olhar da UNESCO recai sobre o Centro Histórico e a sua Zona de Couros, que integram também o conjunto de bens já inscritos como Património Mundial. O relatório enviado destaca a importância das medidas de reabilitação urbana e de salvaguarda do tecido histórico, essenciais para manter vivo o “berço da nação” e preservar a autenticidade de um espaço onde se cruzam séculos de história e memória.
Caminha surge em cena integrada na candidatura internacional das obras de Álvaro Siza Vieira, com a Casa Alves Costa entre os exemplos do génio arquitetónico em análise. Este pequeno grande testemunho da arquitetura moderna portuguesa junta-se a outros ícones do mestre na candidatura que Portugal leva à UNESCO, numa proposta que procura aliar modernidade e identidade no património mundial.