A Basílica dos Congregados, em Braga, está prestes a receber, pelo quinto ano consecutivo, o ciclo de Música de Câmara. São mais dez concertos que vão levar ao público o melhor da música clássica e contemporânea de Portugal e do mundo, neste evento que distingue já como uma "referência no panorama musical português".
Em declarações ao Diário do Minho, Miguel Simões, músico e responsável pela organização deste ciclo, destacou que, "ao longo dos últimos anos, a Música de Câmara Braga consolidou-se como uma referência no panorama musical português, mas também projetando-se no circuito internacional como um espaço onde se cruzam a excelência artística, a proximidade com o público e uma visão contemporânea daquilo que é a música de câmara".
Esta edição deste ano é marcada por uma diversidade estética e formal, desde obras do repertório clássico, como Mozart, Beethoven, Brahms e Tchaikovsky, como obras do século XX, como Shostakovich e Schnitka, e ainda estreias de obras de compositores portugueses, como é o caso de uma obra do compositor Paulo Bastos e obras de Ana Vitorino de Almeida.
Em grande destaque também nesta quinta edição está a pluralidade das formações, estando previstos concertos com trios com piano, quartetos com piano, coro, camarata de cordas, entre outras formações. No que toca aos artistas, há repetentes de outras edições, como é o caso de Pinkerjuker, Mangerioff, Kirill Zolotnikov, e também estreantes. «É importante referir que a vinda do Coro Gulbenkian ou a parceria com o Algarve Music Series reforçam também este sentido de colaboração institucional e circulação do repertório e de artistas», comentou Miguel Simões.
O primeiro concerto decorre esta quarta-feira à noite, a partir das 21h00, com o quinteto de sopros “Art’Vent Quintet”. Depois, seguem-se mais sete concertos até ao final de novembro, sempre ao sábado, às 19h00, na Basílica dos Congregados. A edição deste ano termina em março, com dois concertos de Pinchas Zuckerman & Friends, nos dias 3 e 4.