Guimarães reforçou, ontem, o seu compromisso com a sustentabilidade pública ao apresentar a identidade visual para a Capital Verde Europeia 2026. A cerimónia, decorreu no Laboratório da Paisagem, em Guimarães, uma vez que o Laboratório da Paisagem está envolvido no projeto desde 2014.
O evento contou com a presentes Domingos Bragança, presidente em funções da Câmara Municipal de Guimarães, e de Ricardo Araújo, presidente eleito.
Domingos Bragança, afirma que Guimarães “fez este caminho” para se tornar a Capital Verde Europeia e diz saber que foi uma caminhada longa, uma vez que a cidade está “neste caminho da sustentabilidade ambiental deste 2014” e por isso é uma distinção “merecida e justa” mas sabe que “ainda há muito caminho a fazer”.
Para o presidente, ainda em funções, Capital Verde não significa só “áreas verdes, parque, qualidade da agua e do ar” mas também “convocar a ciência, educação e cultura para uma comunidade ter uma forte consciência ecológica” e convocar todo o conhecimento para se conseguir encontrar “o melhor modo de conseguir combater as alterações climáticas”.
O futuro presidente da câmara, Ricardo Araújo, reafirma o compromisso "em dar continuidade" ao projecto e que a sustentabilidade "tem que ser transversal a agenda política” e quer que "2026 seja um instrumento de transformação" do concelho, e que Capital Europeia Verde signifique "transformar Guimarães na capital europeia da qualidade de vida” quem vive na cidade.
O Laboratório da Paisagem é a sede a unidade missão da Capital Europeia Verde e por isso os investigadores do Laboratório, nas mais diversas áreas tem “ajudado neste percurso”, diz Carlos Ribeiro, diretor do Laboratório da Paisagem. E acrescenta que os cidadãos “terão um papel essencial” nas concretizações das metas até 2030.
A conquista do título de Capital Verde Europeia 2026 assinalou, para Guimarães, o reconhecimento internacional de um trabalho coletivo que envolve as associações e todos os cidadãos para tornar a cidade numa cidade climaticamente neutra até 2030.